Fala, feras!
O insight de hoje vem de um cara que respira o jogo dentro de si.
Fábio Werneck é um leitor da Tem Jogo completamente conectado nosso propósito e mostra no artigo abaixo de uma forma incrível, como o esporte pode impulsionar sua carreira em qualquer ambiente!
Bom sem mais resenhas, vejam abaixo o artigo criado pelo empreendedor, advogado e Community Manager da WeWork totalmente apaixonado pelo jogo!
Eu empreendo praticando esportes. Se alguém me falasse isso anos atrás eu não acreditaria, pois não sou atleta profissional, não ganho premiações ou patrocínios.
O insight de hoje vem de um cara que respira o jogo dentro de si.
Fábio Werneck é um leitor da Tem Jogo completamente conectado nosso propósito e mostra no artigo abaixo de uma forma incrível, como o esporte pode impulsionar sua carreira em qualquer ambiente!
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Eu empreendo praticando esportes. Se alguém me falasse isso anos atrás eu não acreditaria, pois não sou atleta profissional, não ganho premiações ou patrocínios.
Sempre encarei o esporte como um hobby. É o que gosto de fazer no meu tempo livre. Na infância e adolescência, jogava tênis. Atualmente jogo futebol e pratico corrida de rua.
Com o tempo percebi que praticando esportes desenvolvo muitas das habilidades que também me são exigidas enquanto empreendedor. O aprendizado nos esportes é muito grande e contínuo. Vai muito além do trabalho físico, do corpo. O desenvolvimento da mente é tão grande quanto ou até mesmo superior, pois não tem limites e pode ser constante.
Destaco 3 habilidades essenciais exigidas pelo esporte e pelo empreendedorismo, dentre muitas outras. Elas também podem ser entendidas como oportunidades: resiliência, foco e networking. Ou seja, se você não as possui, o esporte poderá desenvolvê-las.
Resiliência. O esporte pode nos levar no limite. Um jogo cansativo. Uma sequência pesada de treinos. Uma corrida muito longa. A física define a resiliência como uma propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica. Já a psicologia diz ser a capacidade de lidar com problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas
Um dos meus maiores desafios foi completar a meia maratona em 2018 – 21 quilômetros de corrida! Mais difícil do que a prova foi completar os treinamentos nos meses que antecederam a prova. Treinos pesados, constantes, longos. Tive vontade de desistir, afinal, muitos questionaram qual o propósito de sair correndo por aí. Para mim o propósito era claro. Trabalhar o corpo e a mente, vencer desafios, estar saudável.
Nos negócios, o desafio é semelhante. É uma corrida que não acaba. Só que dessa vez com obstáculos, que aparecem diariamente, vindo de todos os lados. Mas olhando para frente e acreditando no meu propósito busquei a motivação necessária. É necessário desenvolver resiliência para lidar com essas situações e seguir em frente.
O esporte não exige apenas o foco para sua prática. Pelo contrário, sua me prática ajuda a focar em todo o resto. Faço planos para incluir a prática de esportes no meu dia a dia. Reservo alguns dias de manhã cedo ou a noite ou finais de semana com horários dedicados a prática do esporte. Para isso abro mão de outros compromissos sociais. Libero minha agenda, durmo cedo, fico sem beber e busco uma alimentação balanceada para conseguir desenvolver bem a prática proposta.
Cumprida essa primeira parte, vem a prática do exercício em si. Atualmente me dedico mais a corrida de rua. Costumo dizer que a corrida é o meu momento de meditação. É quando consigo desligar de todo o resto, especialmente do celular, para focar apenas na respiração, na passada, no movimento, no treino, na prova. Uma vez concentrado na atividade, a mente se abre e vai longe. Pensamentos e ideias começam a fluir. É durante a prática da corrida que tenho os melhores insights dos meus negócios. Terminada a corrida, anoto as ideias rapidamente no celular para trabalhar nelas em outro momento e vou beber minha água de coco. Quanto mais trabalhamos o corpo e a mente no exercício, mais eles se desenvolvem e nos trazem retorno físico e intelectual.
Networking não precisa ser chato. Quando pensamos em networking a primeira coisa que vem na nossa cabeça (pelo menos na minha!) são pessoas de roupa social trocando cartões de visita. Esqueça isso. Vamos pensar em um networking natural, onde as pessoas estão conectadas através de um interesse em comum que não seja o trabalho. O esporte!
Os ambientes do tênis, do futebol e da corrida proporcionam contato com pessoas de origem, formações e histórias diferentes, unidas através do esporte. Para o meu primeiro estágio, lá em 2008, eu fui indicado por um parceiro de tênis da minha mãe. Durante os anos de 2013 e 2014 joguei futebol semanalmente com a galera do escritório onde trabalhava. Há 13 anos participo do campeonato de futebol dos ex-alunos do meu colégio. E atualmente faço parte de uma equipe de corrida capitaneada por uma cervejaria!
O esporte nos propicia um ambiente offline que nos coloca em contato com pessoas que tem muito mais em comum conosco do que apenas a prática do esporte. É um meio através do qual oportunidades profissionais poderão surgir de forma natural. Basta olharmos com atenção e aproveitarmos.
Originalmente postado no Linkedin via: https://www.linkedin.com/pulse/como-empreendo-praticando-esportes-f%C3%A1bio-werneck-de-mendon%C3%A7a/