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DESCUBRA COMO OS APRENDIZADOS DO ESPORTE PODEM IMPULSIONAR SUA CARREIRA!

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Tem Jogo #08 – Bianca Loyola

Fala, feras!

Quem vos fala é Bianca Loyola. Minha trajetória no futebol é discreta, porém marcada de muita paixão. 

Tudo começou quando eu tinha 2 anos, na Copa do Mundo FIFA de 1998. Meu pai faz questão de relembrar essa história com seus amigos. Como era de costume, eles se reuniam lá em casa para assistir os jogos da seleção e na final, não era diferente. 

Todos se acomodaram no sofá para assistir a transmissão do jogo e de repente, um ser pequenininho se enfia no meio da televisão chamando “papa, papa” (papai) “tibol, tibol” (futebol).

Os amigos do meu pai começaram a sacanear ele dizendo “Tira a Bianca daí, o jogo vai começar” então meu pai me pegou e  me entregou pra minha avó pedindo me levar pra brincar no quarto. 

Só que o que eles não esperavam é que 5 minutos depois, eu com apenas 2 anos (é bom frisar), driblei minha avó, peguei uma vassourinha de criança e fui correndo na sala dar de cabo de vassoura em cada um que mandou me tirar da frente da televisão.

É ai que começa minha história.

A Copa do Mundo FIFA de 2002 foi um dos meus primeiros contatos com o mundo futebolístico e a partir dali a vivência com o futebol só aumentou. Foi amor à primeira vista. Costumava passar o dia inteiro intercalando as emissoras para ver todos os jogos possíveis, seja nacional ou internacional. Eu deixava de ir à casa de amigas para ficar vendo jogo, na educação física do colégio eu me enfiava no meio dos garotos para jogar futebol. E até nos dias atuais eu respiro futebol. 

Acredito que os pais se sentem na responsabilidade de transmitir os feitos históricos e o amor que sentem pelo seu clube. de geração em geração. No meu caso não rolou muito bem, hahaha.

Meu pai, flamenguista fanático, até que tentou. Comprava uniforme do flamengo pra mim, me colocava pra assistir os jogos do flamengo, me fazia aprender os cânticos da torcida, mas tinha algo que sempre me incomodava.

Um dia descobri que era aquela cor vermelha que se destacava em tudo do clube.
Nunca gostei de vermelho, sempre fui pro lado do azul, que é uma cor que me acalma.

Na época, que se eu não me engano era 2005, minha mãe engatou em um relacionamento com um gaúcho e ele, pra estabelecer um contato amigável comigo começou a falar de futebol e do time que ele torcia, o Grêmio. 

Eu ficava com a palavra Grêmio na cabeça o tempo todo.

Queria saber mais desse time, até pedi pro meu pai dar a opinião dele sobre o clube. Ele me mostrou a batalha dos aflitos e eu fiquei impressionada com aquele jogo.

Óbvio que ali ele sacou algo diferente e foi tentando minar a minha curiosidade.

Depois de tantas tentativas ao longo dos anos, meu pai compreendeu que o meu legado não era ser flamenguista e que ele não iria conseguir me tornar uma torcedora assídua do clube.

 É ai que entra a parte mais legal: meu pai me ouviu e me apoiou ser gremista, porque no fundo, ele sabia que meu coração pertencia a outro clube e que aquele incômodo com a cor vermelha tinha um certo motivo (sorry rival). 

Então ele começou a dividir o espaço da televisão comigo, como uma conexão aérea entre RIO-POA. Me presenteou com camisetas do Grêmio (que eu usava em todos os lugares e ficava triste quando tinha que por pra lavar), fazia o possível e o impossível para me levar aos jogos e, ao invés de ele me influenciar com o time dele, foi justamente eu, que o influenciei com o meu time.

Acredito que esse espírito curioso e investigativo que emanava em mim para pesquisar sobre o Grêmio, juntando com a paixão pelo futebol foram primordiais nos passos profissionais que dei.

Comecei no jornalismo tendo um único foco, ser jornalista esportiva. Mas vi que poderia ir além, queria expandir, então migrei pra Biblioteconomia por notar que o futebol não era tão explorado nessa área. 

Dentre os quatros anos de graduação, o Grêmio era a minha segunda pele e estava sempre comigo. Sempre busquei mostrar para as pessoas que o bibliotecário atua com a informação independente de seu suporte, dessa forma tentei disseminar para a sociedade a importância da informação esportiva, com foco no futebol. 

Quando chegou o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) uma coisa era clara: eu precisava falar sobre o Grêmio. Fiquei noites e noites em claro pensando em como abordar meu time na Biblioteconomia e, eis que surgiu a ideia de analisar ” o impacto que a camiseta de futebol possui sobre seu torcedor”.

Convenhamos, em um jogo de futebol, o torcedor não utiliza qualquer camiseta.

Ele utiliza a camiseta do seu clube, para ser identificado e reconhecido por sua torcida.
No ato de torcer, quando seu time marca um gol, o torcedor puxa a camiseta para si, beija o escudo e gosta de mostrar que faz parte daquele time, que faz parte daquela história.

Através dessa magia que é o futebol, eu queria mostrar que a camiseta faz com que o torcedor se sinta diferente no meio de uma comunidade. 

E mostrei, mas mostrei fardada. Porque se eu ia falar sobre a camiseta do meu clube, ela precisava estar comigo. Eu me senti diferente quando me vesti com a camiseta, e ela se tornou diferente no momento em que foi vestida por mim. 

A camiseta de futebol por ter um caráter social e simbólico transforma o torcedor para além dos gramados. Então, se você quer abordar algo que ama no contexto profissional, defenda sua escolha, confie em si e vá em frente porque você TEM JOGO!

 E lembre-se: não é só futebol.

PROCURANDO ALGO?

PEDRO VIRISSIMO

Pedro Virissimo, 25

É um economista, jogador de futebol e gerente de produtos, que conecta suas as experiências no esporte a um mindset empreendedor para trilhar uma carreira vitoriosa no mercado de varejo esportivo.

O criador do projeto Tem Jogo, pois acredita que os aprendizados, valores e experiências do esporte são capazes de gerar resultados extraordinários na carreira de qualquer profissional.

Compartilha histórias de pessoas que tiveram a vida transformada pelo poder do esporte e gera conteúdo sobre carreira, empreendedorismo, liderança e autoconhecimento.

Atualmente impulsiona a carreira de jovens talentos através de mentorias e programas de desenvolvimento baseados nos métodos aplicados no projeto Tem Jogo.

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